Municípios Vizinhos: GUABIRUBA - Revista CARTUM GASPAR nº 12.

 


 A história de Guabiruba está intimamente unida com a de Brusque, pois seu território pertenceu a esta cidade durante muitos anos, desde a chegada do barão Maximilian von Schneeburg, o fundador da nova colônia “Brusque-Itajahy”, que em 1860 trouxe os primeiros imigrantes alemães para a região. Posteriormente chegaram italianos, poloneses e austríacos.

Muitos deles desembarcaram em Brusque, próximo da atual Ponte Estaiada, e rumaram na direção do rio Guabiruba, abrindo picadas, derrubando a mata, levantando os primeiros barracões, formando um embrião do que viria a se tornar a atual cidade de Guabiruba.



Prefeito: Valmir Zirke  (PP)  [2021]

Vice-Prefeito: Cledson Roberto Kormann (PSD)

 Área Territorial: 172,173 km² (2022)

Limites: A cidade limita-se ao norte, com Gaspar e Blumenau; ao sul e a oeste com Botuverá e a leste com Brusque.

Altitude: 21 metros acima do nível do mar.

População estimada: 24.922 pessoas   [2021]

População no censo de 2010: 18.430 pessoas.

Densidade demográfica: 105,51 hab/km²   [2010]

Escolarização 6 a 14 anos: 97,6 %   [2010]

PIB per capita:   R$ 41.700,42   [2020]

Fonte: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/guabiruba.html



LENDA DO PELZNICKEL



Cobertos de folhas, barba-de-velho ou trapos de roupas escuras, com chifres e máscaras assustadoras e carregando correntes, chicotes ou varas, os Pelznickels auxiliam São Nicolau na tarefa de entregar presentes para aqueles que foram bonzinhos, bem como amedrontar e até castigar as crianças, que andaram aprontando ao longo do ano, com muita correria e urros aterrorizantes.

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LENDA DO DRAGÃO DE GUABIRUBA



Das montanhas do Lageado alto surgiu uma das lendas do município de Guabiruba: o Dragão Voador! O primeiro registro de uma aparição sua ocorreu em 1982.

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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE GUABIRUBA



No dia 10 de junho de 1962, Guabiruba deixou de ser um subdistrito de Brusque para conquistar sua emancipação político-administrativa. Hoje, muitos ainda se referem à Guabiruba como a “filha de Brusque”. Sua colonização está entrelaçada com a de Brusque, iniciada em 25 de julho de 1860, sob a direção do Barão von Schneeburg. O historiador Oswaldo Rodrigo Cabral relata que a primeira via aberta era da sede para o rio Guabiruba.

Na carta escrita em 31 de agosto de 1860, dirigida ao presidente da Província de SC, Araújo Brusque, Schneeburg utilizou pela primeira vez o nome “Guabiruba”, ao receber a segunda turma de imigrantes, formada por 31 famílias que ocuparam os lotes de terras a partir da picada de Vicente Só em direção ao rio Guabiruba.

Um mesmo projeto criou os municípios de Guabiruba e Botuverá, na mesma data, desmembrados do território de Brusque. Aurinho Silveira de Souza, assessor da Câmara de Vereadores de Brusque (na década de 1960), afirma que o município de Guabiruba foi criado em atenção às aspirações de Carlos Boss. E surgiu após a derrota dele como candidato a prefeito de Brusque. O industrial e comerciante Henrique Dirschnabel foi escolhido por unanimidade para governar o novo município. Foi sucedido por Carlos Boss, o primeiro prefeito eleito, em 1963. As casas em enxaimel com características germânicas, ainda numerosas, decoram a paisagem guabirubense destacando a presença da colonização europeia.

 

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Pesquisa: Carlos Eduardo Michel.

 


CARLOS BOSS



Carlos Boos (1905-1977) foi um homem de personalidade cativante. Conhecia e era conhecido de todos os moradores de Guabiruba, político de um tempo em que vereadores e prefeitos conviviam no dia a dia com a população, e muitas vezes supriam a necessidade de serviços básicos. Incontáveis vezes Carlos Boos utilizou seu Ford A 1929 para transportar doentes e pacientes da Guabiruba até Brusque.

Além disso, estava presente em todos os eventos da cidade, sempre rodeado de amigos e convivas. Falava e escrevia em alemão, aprendeu a língua portuguesa, mas era dono de um forte sotaque e mesmo assim, exímio orador. Em 1946 é eleito vereador para representar a localidade de Guabiruba em Brusque. Foi reeleito em 1950, 1954, 1958 e 1962, atuando no poder legislativo brusquense por 16 anos.

Em 1960, ele assumiu a presidência da câmara dos vereadores, mas também sofreu a única derrota nas urnas em sua vida: a prefeitura de Brusque. Em 1962, Boos consegue realizar a aprovação daquele que foi seu maior projeto na política: a criação dos municípios de Guabiruba e Botuverá. A votação foi apertada: seis votos contra cinco, mas mesmo com a vitória "suada" a decisão dos vereadores brusquenses foi aprovada pelo legislativo catarinense. Para os críticos, Botuverá e Guabiruba não teriam força econômica para se manterem independentes de Brusque. Mas Boos, defensor que era do povo guabirubense, e crente na capacidade de Botuverá, aposta na ideia. Dois anos após ser derrotado nas eleições em Brusque, Boos se lança candidato a prefeito de Guabiruba e vence o pleito em sua terra Natal, com uma administração repleta de realizações.

Devido a outras atividades econômicas que desenvolvia, nunca retirou o seu salário como vereador ou prefeito.

 

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Pesquisa: Carlos Eduardo Michel.

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