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Mostrando postagens de setembro, 2020

Histórico dos Ex-prefeitos de GASPAR

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Confira o histórico dos ex-prefeitos de Gaspar, a partir de informações retiradas do site www.gaspar.sc.gov.br: Prefeito Leopoldo  O Sr. Leopoldo Schramm foi o primeiro prefeito municipal de Gaspar. Ele governou o município de 1934 a 1947. É o prefeito com o período de mandato mais longo da história de Gaspar. Foi primeiramente nomeado, depois eleito pelo voto dos gasparenses. Pertenceu ao Partido Liberal Catarinense (PLC). Durante sua administração construíram-se muitas estradas, pontes e pontilhões. Várias escolas municipais foram implantadas no interior. Na cidade, passou a funcionar a Escola Professor Honório Miranda. A Indústria de Linhas Círculo iniciou suas atividades. Prefeito João dos Santos Eleito pelo Partido Social Democrático (PSD), João dos Santos governou o município de 1947 a 1951. Neste período aconteceu a construção da nova Igreja Matriz São Pedro Apóstolo e foi instalado o Cemitério Municipal. Prefeito Júlio  Júlio Schramm governou de 1951 a 1956. Pertenceu à União D

CRONOLOGIA HISTÓRICA DE GASPAR.

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  1800 - Neste período, o Vale do Itajaí-Mirim é ocupado pelos índios Xokleng e por poucos moradores na área litorânea. Área ocupada pelos Xokleng, em SC. 31 de Março de 1824 - Criação do Curato do Santíssimo Sacramento de Itajaí. Provisão episcopal de Dom José Caetano da Silva Coutinho, Bispo do Rio de Janeiro, cria o Curato e provê como seu capelão curado o Revmo. Frei Pedro Antônio Agote. 12 de Agosto de 1833 - Itajaí é elevada à categoria de Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. 05 de Maio de 1835 - O Governo da Província de Santa Catarina, através da Lei Provincial nº 11, criou a Colônia do Pocinho, às Margens do Itajaí-Açú. 31 de Março de 1842 - Chega a Itajaí Charles van Lede, em viagem de exploração ao Vale do Itajaí. Van Lede funda a Colônia Belga na localidade onde hoje se encontra o município de Ilhota em 27 de novembro de 1844. 02 de Setembro de 1850 - Dr Hermann Bruno Otto Blumenau instala junto à foz do Ribeirão da Velha, a Colônia Blumenau. 16 de julho de 1853 - F

"CONSTRUINDO A PONTE" - Revista CARTUM GASPAR nº 03.

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Na época, antes da ponte, a travessia era feita de balsa.  Em campanha o governador tinha prometido à população a construção de uma ponte. Ele venceu as eleições.... o prefeito da cidade, que era do mesmo partido, foi cobrar do governador. Dorval Rodolfo Pamplona, prefeito de Gaspar, foi cobrar do governador a promessa. Foi recebido em casa pelo governador e ali mesmo pediu o dinheiro, quando o governador arrumava a gravata. O governador olhou para o secretário da Fazenda Hercílio Deeke, e perguntou se havia dinheiro no caixa. Ele respondeu que sim, ao que o governador ordenou: “então pode dar”. Ao final, Dorval terminou a ponte, construiu uma escola e devolveu uma quantia que havia sobrado. Enquanto as obras da ponte corriam, o cofre da prefeitura foi assaltado, sorte que o dinheiro tinha sido depositado no banco. Relata-se que muitos gasparenses queriam ver o nome gravado na história como o primeiro a atravessar a ponte de carroça. Elói da Silva, do Arraial, queria ser o prim

HIDROGRAFIA DE GASPAR

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Mapa hidrográfico de Gaspar. Desde os primeiros anos da colonização das terras onde hoje fica o município de Gaspar, o rio Itajaí-Açu serviu como uma importante via de acesso ao interior, um caminho fluvial, percorrido por pequenas embarcações. Foi seguindo o rio que os primeiros colonizadores chegaram a essas terras. Saindo da Vila de Itajaí, os colonos subiam o rio em embarcações, buscando boas terras para o cultivo agrícola. Como em 1835 não haviam estradas que ligassem Gaspar ao litoral, o rio era o caminho mais rápido e seguro. Na parte em que o rio corta o território gasparense, surgiram diversos portos onde os colonos embarcavam quando precisavam ir a Itajaí ou simplesmente enviavam as suas mercadorias. Em 1856, o caminho pela margem direita do rio até Gaspar estava concluído, faltando apenas a ponte sobre o rio Gaspar Grande. Porém, as condições da estrada representavam uma aventura para os viajantes. O rio funcionava como uma via de comércio. Os colonos transportavam sua produ

"CLUBE MUSICAL SÃO PEDRO" - Revista CARTUM GASPAR nº 03.

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  No ano de 1946, nascia o Clube Musical São Pedro. O surgimento da banda ocorreu quando um grupo de pessoas, entre eles Eurides Luiz Polli, foram abordados por Frei Godofredo Sieber, que comentou da necessidade da contratação de uma banda de música para se apresentar durante a festa de São Pedro Apóstolo. Logo em seguinte lançou a ideia: “ Por que vocês não tomam a iniciativa e formem uma banda para nós, já que temos esse problema em todas as festas? ”. Na data e 16 de junho de 1946 era fundada a Sociedade Clube Musical São Pedro. Fundada a sociedade, iniciaram-se as aulas de teoria musical no Salão Cristo Rei. O maestro Eurides Luiz Polli foi o regente e instrutor dos primeiros integrantes da banda, pois muitos dos interessados não tinham nenhum conhecimento musical.   Depois de formar a sociedade, o desafio era a aquisição dos instrumentos. Realizaram-se pesquisas em diversos lugares a fim de se obter o melhor preço. Para conseguirem os recursos necessários os integrantes realizaram

"IGREJA SÃO PEDRO APÓSTOLO" - Revista CARTUM GASPAR nº 03.

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  Em cima do morro, ao fundo, está a igreja demolida em 1942.  Igreja Matriz inaugurado em 1885 e demolido em 1942. Dos Templos anteriores não existem imagens. Não existia a ponte. Havia uma balsa para fazer a travessia do rio, a mesma foi utilizada para o transporte das pedras até a igreja.   Frei Godofredo e  os  os franciscanos, sempre com o hábito eram os  responsáveis pela igreja.     Demolido o templo, começaram a cavar o topo do morro para nivelá-lo. Carroças, pás, picaretas e muito trabalho.   No ano de 1943 iniciaram-se os trabalhos de transporte das pedras para o fundamento da construção, que foram retiradas de uma pedreira no atual bairro Bela Vista. As pedras eram embarcadas na balsa que depois descia o rio até o porto. Ali, várias carroças aguardavam para descarregar as pedras.   Em 1944 o cemitério foi transferido para o cemitério municipal, localizado na rua Brusque. O cemitério recebia os corpos desde 1867. No dia 1º de agosto de 1944 foi assentada a pedra fun

"EMANCIPAÇÃO POLÍTICA" - Revista CARTUM GASPAR nº 03.

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  Gaspar pertenceu a são Francisco do sul, depois a Porto Belo, mas tarde a Itajaí   e a partir da criação do município de Blumenau em 1880, passou a ser distrito desse município.   Durante esse período, Gaspar foi administrado por Blumenau. Os políticos gasparenses ligados ao Partido da Aliança Liberal contavam com o apoio das esferas estaduais e federais. Leopoldo Schramm seguiu para São Paulo junto de outros jovens a fim de defenderem os aliancistas.   Em meados de 1934 as notícias sobre a emancipação aparecem na imprensa blumenauense. Os moradores da sede do município não estavam gostando da ideia de emancipação dos distritos.   10/01/34 Discute-se a realização de um plebiscito para resolução do assunto.   “A retaliação do território favorece o aparecimento de politicagem”.   Lideranças gasparenses saíram em busca de assinaturas em prol da emancipação. No documento, constava ainda sobre a anexação do Barracão ao município de Gaspar.       Movimento Por Bl

"AÍ VEM AS ÁGUAS" - Revista CARTUM GASPAR nº 03

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O vale sempre sofreu com as inúmeras cheias. As de 1880 e de 1911 foram as maiores. Não dá para deixar este tema de fora. Porém, tem pouca coisa escrita sobre. Assim, utilizamos o relato de Henrique Pedro Zimmermann.    Relato de Henrique Pedro Zimmermann Estava chovendo há semanas. Chegavam notícias de que nas cabeceiras do Itajaí-Açu as chuvas eram muito intensas. Havia risco de enchente. O volume das águas foi aumentando, e o que era um agradável rio tornou-se uma furiosa corrente líquida. As casas de morada, os engenhos de açúcar e de farinha de mandioca, numerosos em Gaspar. Uma tragédia!!! Era meados de outubro de 1911 e a cidade estava inundada. Como sempre acontece na iminência de um acontecimento desagradável os mais desconcertantes boatos também agora surgiam, sempre contraditórios, exagerados uns e por demais insignificantes outros. Não havia rádio nem TV e as notícias eram transmitidas verbalmente ou por meio de alguns poucos jornais, que demoravam dias para chegar às