Izabela Kokot - Revista CARTUM INTERATIVA nº 171.
Izabela Kokot foi a primeira polono-brasileira, e nasceu em terras brusquenses.
FONTE de pesquisa:
"Brusque: 153 Anos de Imigr.Polonesa no Brasil" (artigo de Rosemari Glatz, publicado no Jornal Município em 19/08/2022)
"O VOO DA ÁGUIA: 150 anos de imigração polonesa no Brasil" (Rosemari Glatz).
"Uma Geografia (e Outras Histórias) para os Polacos" (Maria do Carmo Ramos Krieger)
O batizado dela foi assim registrado pelo padre Gattone, no Livro dos Batizados:
Certidão de Nascimento
“No dia 14 de novembro de 1869 batizei e puz os santos óleos à inocente Izabela Kokot nascida no dia 12 de novembro de 1869 na Colônia Príncipe Dom Pedro, filha legítima de Philippe Kokot e de Izabella Gbur, neto paterno de Jacob Kokot e de Agnes Kania, neta materna de Johann Gbur e de Francisca Pampuch, serão padrinhos Thomas Sieniovski e Justina Prodlo, in fide parochio.
Pe. Alberto Francisco Gattone, 14 de novembro de 1869”
(In livro dos Batizados: Brusque 1869/1876 - registro número 55, página 11).
Trata-se da primeira criança, filha de polacos, nascida e registrada em solo brasileiro.
A pesquisadora Maria do Carmo Ramos Krieger confirmou tal informação, em contato com a Fundação Cultural de Curitiba - PR, cidade que possui uma PLACA afixada na imagem de "Jesus Migrante", no bosque memorial da Imigração Polonesa, que diz o seguinte:
"À cidade de Curitiba,
Onde nasceram os primeiros filhos imigrantes
Poloneses em terras brasileiras,
Oferecemos esta imagem de
Jesus Migrante,
Tão eloquente e tão
Plena de expressividade humana.
Homenagem da posteridade polono-brasileira
Por ocasião da visita de S.S. o Papa João Paulo II.
Curitiba, julho de 1980."
O historiador local Rafael Greca de Macedo lhe respondeu que o texto da placa de prata do Cristo Migrante foi redigido pelo professor EdwinoTempski, de forma genérica e que o particular da primeira criança polaca-brasileira ter nascido na cidade de Brusque (de onde eles remigraram para Pilarzinho- PR), já está arquivado na Casa da Memória local.
Estevão Sieniovski
Antes de Izabella, houve o batismo do pequeno Estevão, que não nasceu em solo brasileiro, mas havia nascido durante a viagem, em alto mar.
O documento de seu batismo foi assinado pelo pároco de Brusque, Pe. Alberto Francisco Gattone, em 25 de agosto de 1869.
“No dia 25 de agosto de 1869, batizei e puz os santos óleos ao inocente Estevão Sieniovski, nascido no dia 3 de julho de 1869, em mar, filho legítimo de Thomaz Sieniovski e de Maria Kovalska, neto paterno de Albano Sieniovski e Maria Bastek, neto materno de pessoas imigrantes”.
Juliana Gebur
Juliana foi o segundo registro de nascimento de criança polono-brasileira na Colônia Príncipe Dom Pedro, e foi assim registrada:
"No dia 04 de janeiro de 1870, baptizei e puz os óleos à innocente Juliana Gebur, nascida no mesmo dia 04 de janeiro, nesta Colônia, filha legítima de Gaspar Gebur e de Anna Woitschi, neta paterna de Sebastiano Gebur e de Barbara Solasch. Eram padrinhos: Philippe Kokott e Caroline Sinovsch, in fide parochi, Padre Alberto Francisco Gattone, 04 de janeiro de 1870."
Ao completar o seu décimo aniversário, em 1870, Brusque estava com 1.728 habitantes. A Colônia Príncipe Dom Pedro, que a Brusque se anexara, contava apenas com 361 pessoas morando.
O historiador Paulo Kons (2019), informa que entre agosto de 1869 e setembro de 1871, seis crianças polaco-brasileiras foram batizadas pelo padre Alberto Francisco Gattone.
FONTE de pesquisa:
"Brusque: 153 Anos de Imigr.Polonesa no Brasil" (artigo de Rosemari Glatz, publicado no Jornal Município em 19/08/2022)
"O VOO DA ÁGUIA: 150 anos de imigração polonesa no Brasil" (Rosemari Glatz).
"Uma Geografia (e Outras Histórias) para os Polacos" (Maria do Carmo Ramos Krieger)
Comentários
Postar um comentário