Informações sobre a Dengue - Revista CARTUM INTERATIVA nº 157.

 O mosquito da dengue é caracterizado por ter cor preta e riscos brancos no seu corpo, cabeça e patas, podendo ser facilmente diferenciado dos outros mosquitos. 


A transmissão da dengue é mais fácil de acontecer nas horas menos quentes do dia, como no início do dia ou no fim da tarde. Além disso, a transmissão acontece com maior frequência em locais mais quentes e com umidade elevada, isso porque são condições favoráveis para o desenvolvimento dos ovos, transformação em mosquito e, consequentemente, espalhamento do vírus.

Apenas os mosquitos da espécie Aedes aegypti são capazes de transmitir a dengue, quando infectados pelo vírus da dengue, não havendo transmissão de pessoa para pessoa.

Apenas os mosquitos fêmeas infectados é que transmitem a doença, isso porque necessitam do sangue para que seja possível maturar seus ovos e dar continuidade ao seu ciclo de vida.

 

O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. 

Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.


Dengue Clássica

  • Febre alta com início súbito.
  • Forte dor de cabeça.
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
  • Perda do paladar e apetite.
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
  • Náuseas e vômitos
  • Tonturas.
  • Extremo cansaço.
  • Moleza e dor no corpo.
  • Muitas dores nos ossos e articulações.

Tratamento da Dengue Clássica:

Não há tratamento específico. A medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). 

Devem ser evitados os salicilatos e os antiinflamatórios não hormonais, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas e acidose. 

O paciente deve ser orientado a permanecer em repouso e iniciar hidratação oral.

Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. 

A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

  • Dores abdominais fortes e contínuas.
  • Vômitos persistentes.
  • Pele pálida, fria e úmida.
  • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
  • Manchas vermelhas na pele.
  • Sonolência, agitação e confusão mental.
  • Sede excessiva e boca seca.
  • Pulso rápido e fraco.
  • Dificuldade respiratória.
  • Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.


O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

Tratamento da Dengue Hemorrágica:

Os pacientes devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque. O período crítico será durante a transição da fase febril para a afebril, que geralmente ocorre após o terceiro dia da doença. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação ou acidose, ou houver sinais de hemoconcentração, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial.

Na dúvida, procure um posto de saúde.

É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.

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PREVENÇÃO:

Passar repelente diariamente as áreas expostas do corpo, como rosto, orelhas, pescoço e mãos; 

Ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa;

 Acender uma vela de citronela em casa, pois ela é repelente de insetos, ou protetores elétricos e outros sistemas que afastem o mosquito; 

Evitar ir em locais com epidemia da dengue.

Atualmente, a principal forma de prevenção é o combate aos mosquitos – eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária – e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.




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SITUAÇÃO EM BRUSQUE:

Foram atualizados no dia 11 de abril, pela Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, os números da dengue e dos focos do mosquito Aedes aegypti na cidade em 2022.  O levantamento demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 763 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, entre outras doenças.  

O bairro com maior número de focos é o Águas Claras, com 58 notificações, seguido por Santa Rita, com 54; Azambuja, 49; Rio Branco, com 49; Jardim Maluche, 48; Limeira, 47; Santa Terezinha, 39 e o bairro Dom Joaquim, com 37 focos. Completam as regiões com maior número de focos, Centro I, que tem 36, e Steffen, com 36 ocorrências de focos identificadas ao longo de 2022.  

A partir destes números, os bairros brusquenses considerados infestados pela equipe técnica do Programa de Combate a Endemias são: Nova Brasília, Santa Terezinha, Santa Rita, São Luiz, São Pedro, Azambuja, Águas Claras, Primeiro de Maio, Jardim Maluche, Souza Cruz e Steffen. O que determina quando uma localidade é considerada infestada é uma análise que considera critérios como a quantidade de focos e de casos.    

Casos Foram confirmados desde o início do ano 784 diagnósticos de dengue, todos autóctones, ou seja, que são contraídos no município. No total, são 290 novos casos desde o boletim divulgado na última segunda-feira, 04 de abril . 

Onde: 31 são no Águas Claras, 54 no Azambuja, 13 no Bateas, sete no Cedrinho, seis no Cedro Alto, 54 no Centro I, 12 no Centro II, 27 no Dom Joaquim, nove no Guarani, 11 no Limeira, oito no Limoeiro, 153 no Jardim Maluche, 10 no Nova Brasília, quatro no Paquetá, um no Planalto, um na Ponta Russa, sete no Poço Fundo, 36 no Primeiro de Maio, 34 no Rio Branco, um no Santa Luzia, 11 no Santa Rita, 72 no Santa Terezinha, 22 no São Luiz, 10 no são Pedro, 169 no Souza Cruz, sete no Steffen, seis no Tomaz Coelho, dois no Volta Grande e seis no Zantão.  

Número para denúncia A Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, também informa o número de telefone para denúncias, pelo WhatsApp, somente em formato de texto no (47) 9 88130095 ou ligação, pelo número da Ouvidoria Municipal no 156.

Ver mais em: https://rc.am.br/homes/page_noticia/id_72864/?fbclid=IwAR3KDDHh6aqNWd3u4Osj3r3U5UnrImcGgciq1XvwrLmCNZgR2HCQsP0KGH4


Fonte: 

https://aps.bvs.br/aps/como-identificar-os-sinais-e-sintomas-da-dengue-para-orientar-a-populacao/ 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf

https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/dengue/?utm_source=adwords_msf&utm_medium=&utm_campaign=dengue_comunicacao&utm_content=_exclusao-saude_brasil_39923&gclid=CjwKCAjwo8-SBhAlEiwAopc9W7dHyaiCiwF3STk7By6a1LpRJZ1QhEFBBtw8N0oIn8AGoTZ1xX2gdBoCPSQQAvD_BwE

https://desviantes.com.br/blog/post/9-receitas-de-repelente-natural/

https://rc.am.br/homes/page_noticia/id_72864/?fbclid=IwAR3KDDHh6aqNWd3u4Osj3r3U5UnrImcGgciq1XvwrLmCNZgR2HCQsP0KGH4

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