Academia de Letras do Brasil - Seccional de Brusque.


A Academia de Letras do Brasil - Seccional de Brusque possui os seguintes membros fundadores:

Cadeira 1 - Terezinha Andrade Viecelli;

Cadeira 2 - Marcos Eugênio Welter;

Cadeira 3 - Alicio Schiestel;

Cadeira 4Gilberto Rau;

Cadeira 5 - Silvia Teske;

Cadeira 6 - Francisco José Franco Mendonça;

Cadeira 7 - Otília Lizete de Oliveira Martins Heining.



O patrono da academia é o escritor Wilson Erasmo Quintino dos Santos.

A atual presidente da A L B Seccional de Brusque é Maria Teresinha Debatin, onde ocupa a cadeira de número 8.


Este é um espaço de incentivo ao hábito de leitura, onde serão postados, aos poucos, contos, crônicas, narrativas e poesias, escritos pelos membros da Academia, pois boa leitura deve chegar, de alguma maneira, aos olhos dos leitores e não ficar somente guardada na estante.

BOA LEITURA A TODOS!!
 






 

Cadeira 12 Rogério Ristow

Patrono: Rui Barbosa.

Tornou-se imortal em: 27/05/2016.


Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (2004). Especialista em Direito Penal e Processual Penal pelo Programa de Pós-Graduação da Fundação universidade Regional de Blumenau (FURB). Possui graduação em Direito pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (1998) e Atualmente é professor das Disciplinas de Direito Penal, Direito Processual Penal e Direitos Humanos na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e no Centro Educacional de Brusque (UNIFEBE). Advogado Criminalista desde 1.998.Presidente da Comissão de Direito Criminal da Subseção de Brusque da OAB/SC(2019-2021). Representante no Vale do Itajaí da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de Santa Catarina (AACRIMESC). Representante Docente do Curso de Direito na Comissão de Direitos Humanos do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE). Membro do Laboratório de Educação em Cidadania e Direitos Humanos da UNIFEBE. Membro da Academia de Letras do Brasil Seccional de Brusque-SC. Autor do livro Introdução ao Estudo do Direito Penal: teoria do crime.

SAIBA MAIS sobre o Dr Rogério Ristow, ACESSANDO AQUI !!



"Conceito de Equidade"
Autor: Rogério Ristow

Para falarmos da eqüidade necessitamos ter em mente que a Lei, norma escrita, por mais extensa ou perfeita que seja, é sempre genérica, jamais conseguindo disciplinar ou regrar todas as possibilidades de acontecimentos da vida em sociedade. Desta forma, o julgador nem sempre encontrará uma norma escrita suficiente para fundamentar sua decisão, por ser ela obscura, inflexível, lacunosa ou mesmo inexistente. Na sua função jurisdicional, como é sabido, o magistrado não pode, em hipótese alguma, deixar de decidir a questão levada à sua apreciação. Encontramos no artigo 126 do Código de processo Civil brasileiro que “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito”. Ensina Maria Helena Diniz7 que “em caso de lacuna, o juiz deverá constatar, na própria legislação, se há semelhança entre fatos diferentes, fazendo juízo de valor de que esta semelhança se sobrepõe às diferenças. E se não encontrar casos análogos, deve recorrer ao costume e ao princípio geral de direito; não podendo contar com essas alternativas, é-lhe permitido, ainda, socorrer-se da equidade”. A eqüidade, ao longo da história do direito, tem sido conceituada por diversos autores, os quais muitas vezes divergem sobre o que vem a ser o referido instituto. Ao estudar os diversos autores, veremos, por exemplo, que para alguns a eqüidade se trata de um princípio geral de direito, enquanto que para outros não, devendo o magistrado recorrer a ela somente em caso de inexistência desses princípios. A divergência entre os autores na conceituação de eqüidade dá-se, segundo Maria Helena Diniz, por estar o referido conceito intimamente relacionado às concepções jurídico-filosóficas. Explica a autora que “isto é assim porque o termo ‘eqüidade’ não é unívoco, pois não se aplica a uma só realidade, nem tão pouco equívoco, já que não designa duas ou mais realidades desconexas, mas sim análogo, pois refere-se a realidades conexas ou relacionadas entre si. Tem a equidade sido, de uma certa forma, entendida como um direito natural em suas várias concepções”. 

(Retirado do artigo: "A Eqüidade Como Instrumento da Hermenêutica Jurídica")







 

Cadeira 11 Jucilene de Souza Rezini

Patrono: Laércio Knihs.

Tornou-se imortal em: 19/03/2022.

Escritora/Poetisa/Membro da Academia de Letras do Brasil/Brusque.

Assistente Técnico Pedagógico na E.E.B. Francisco de Araújo Brusque

 Jucilene de Souza Rezini, nasceu em Brusque em 21/07/1973. Desde a infância gostava muito de escrever poemas e textos, dos quais colecionava em seus caderninhos.
Aos 16 anos, participou de um concurso Municipal de redação "Voto aos 16 anos", tendo sua redação como vencedora.
Participou de um concurso literário da FURB em 2019, entitulado  II Concurso Novos Talentos da Literatura "José Endoença Martins", com o conto "Uma Bela Borboleta Chamada Coragem".
E em 2020, decidiu publicar seu primeiro livro: Retratos de Uma Paixão, de poemas.
Em 2021, em parceria com o cartunista Luiz Cé, o Vovô Chopão, de Blumenau, idealizaram o  Projeto Cultura em Poesia, que se consistia numa cartilha com temas educativos, ilustradas com poemas e desenhos Com a ajuda de parcerias foi distribuída para algumas escolas de Brusque e Blumenau gratuitamente. Sendo trabalhado o valor da poesia para crianças e jovens.
Atualmente está trabalhando no próximo livro, seu conto: "Uma Bela Borboleta Chamada Coragem", que transformará num livro infantil.



Pessoas bem resolvidas
Pessoas bem resolvidas
Não querem guerra
Pessoas bem resolvidas
Fazem seu caminho...
Pessoas bem resolvidas
Não espalham espinhos...
Pessoas bem resolvidas
Constroem pontes...
Pessoas bem resolvidas
Saram feridas...
Pessoas bem resolvidas
Fazem suas vidas!
E buscam o amor
E a concórdia
A paz e a serenidade!
Pessoas bem resolvidas
Sabem que o tempo urge
E passam o tempo
Resolvendo suas
Próprias vidas!
Pois num piscar
De olhos...Epa!
Acordam e vêem
Que acabou-se
A vida!!

(Jucilene de Souza Rezini)



Cadeira 10 Reinaldo dos Santos Cordeiro

Patrono: José Germano Schaefer.

Tornou-se imortal em: 18/04/2015.



As Memórias Destruídas pelas Águas

Autor: Reinaldo Cordeiro 

Em agosto de 1984, o dilúvio das águas cobriu completamente o prédio da Câmara Municipal, destruiu seus anais e causou a perda irreparável de 100 anos de história. No momento em que a Academia de Letras planejou a publicação deste trabalho editorial, despertou-me a ideia de homenagear o Parlamento Brusquense, por meio do que fosse possível resgatar das memórias devastadas pelas águas do Itajaí-Mirim.
Desde então, a intenção de compor o mosaico das gerações que cumpriram mandato popular antes dequele ano deu origem a uma precária galeria, diante da falta de elementos suficientes para avaliar desempenhos, ação parlamentar e incontáveis decisões direcionadas à prosperidade do Município de Brusque ao longo da história.
Essa iniciativa, de modo particular, representa o afeto a uma instituição que me permitiu acumular experiências e compreender o seu significado no exercício do poder democrático representativo e na gestão dos negócios públicos municipais. (...)


Segue uma entrevista concedida à Rádio Cidade,  em 26/11/2014.

Ele é casado com Maria Lindaura Zen Cordeiro e tem dois filhos, André Luiz Cordeiro e Lucas Cordeiro. Nasceu no dia 18 de julho de 1959, em Calçoene, no Amapá, no extremo Norte do Brasil, uma cidade pequena, com pouco mais de nove mil habitantes, localizada às margens do Rio Calçoene. Uma cidade interiorana, distante cerca de 400 quilômetros da capital, Macapá: 

- Foi assim que me criei, foi ali que dei os primeiros passos, de pés descalços nas estradas de chão batido, tomando banho na cachoeira, jogando futebol em um campo belíssimo em frente à igreja. 

Quando completou a idade necessária para entrar na escola, os pais o transferiram para a capital, para que pudesse cursar o ensino primário. Em seguida, ainda na adolescência, Reinaldo entrou para o seminário, onde cursou o ensino médio e superior, ficando por 12 anos a se dedicar nos estudos. Antes da chegada em Brusque, Cordeiro ainda estudou em Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e, por fim, Londrina (PR). 

- Na cidade de Londrina, eu fazia faculdade de filosofia e pertencia ao Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME). Naquela época, o curso de filosofia em Londrina era muito na linha de esquerda, da filosofia da libertação e a direção do instituto não concordava com essa formação um tanto quanto marxista, existencialista – relembra ele. 

Por não considerar a mais adequada, a diretoria procurou uma faculdade de filosofia no Brasil para que ele desse continuidade no curso. Na época, em Brasília, foi indicado o Centro Universitário de Brusque (Unifebe), pra onde ele foi. 

- No período que eu cheguei aqui, terminado o curso, me desliguei do seminário. Eu tive umas incompatibilidades de pensamentos e me afastei. Mesmo que eu tivesse vontade de continuar, tinha vontade de realizar a minha vida na atividade voluntário e religiosa – afirma ele, ainda dizendo que suas origens sempre foram muito religiosas, católica. 

POLÍTICA E MAIS Depois do desligamento do seminário, Reinaldo trabalhou por quatro anos na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, com o ex-deputado Gentil Archer. 

- O meu papel lá era escrever. Eu escrevia discursos. Foi um período muito fértil, pois o fato de escrever textos, discursos, pronunciamentos, exigiu leituras, informação. Então, eu era um inveterado leitor de jornais – relembra. 

Ele ainda conta que fez um grande arquivo de jornais para usar como pesquisa de políticas públicas. Depois disso, o assessor ainda cursou história na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Quando findou o período de trabalho na Alesc, ele prestou o concurso para a Câmara de Vereadores de Brusque, em 1986, e passou para desempenhar a função na assessoria legislativa. 

- Por volta de 78, eu estava no seminário e fiz um concurso público a nível federal e fui aprovado. Foi ocasião em que desempenhei uma função na Presidência da República.

Devido a um ano letivo perdido no seminário, ele teve que escolher entre ficar estudando ou trabalhando. Optou por voltar e pediu exoneração do cargo na esfera federal para poder voltar a estudar filosofia. Somente no serviço público, Reinaldo está há 33 anos. Depois de desligado do seminário, ele conheceu Maria Lindaura, por quem se apaixonou. Os dois namoraram por cerca de seis anos e se casaram no dia 6 de janeiro de 1989, na igreja católica do Bairro Santa Terezinha, em missa celebrada pelo padre Sérgio. 

- Meu casamento é rico em aventuras e felicidades. Tenho dois filhos que estão estudando Direito na Unifebe. Um deles está se formando agora – conta entusiasmado. 

LIVROS Mesmo como assessor e desempenhando essa função em Brusque, Reinaldo continua a fazer aquilo que sempre gostou: o ato de escrever. Lançou várias obras de memórias, focando no resgate das histórias de pessoas quanto de empresas que fizeram parte da trajetória local. 

- Eu escrevi uma obra, por exemplo, de empresas recente. Sobre a história dos atacadistas e distribuidores catarinenses na constituição de suas empresas. Entrevistei um grupo dos 50 maiores atacadistas de Santa Catarina. São empresas grandes, poderosas, soberanas, donas do próprio destino, mas que começaram de uma maneira muito frágil e vacilante. 

Além dos livros que mostram o sucesso de várias delas, também relatou a história do dignitário gaúcho Marco Antônio, último livro lançado, além do professor Euclides Visconti, falecido recentemente, um educador que liderou o movimento popular de grande envergadura para a criação do Colégio Cenecista Honório Miranda, o início dos anos 60. Cordeiro escreve para várias pessoas, inclusive a dignitários e políticos, além de prestar assessoria de redação de texto. Ele acredita que a produção literária seja um dom e dá prazer na hora de fazer. 

- Na minha vida, li muitas obras, mas uma que me deixou muito marcado é a “A ciência vence a religião?”. De literaturas vagas tiveram muitas obras: “Dom Casmurro”, “Meu pé de laranja lima”, “Iracema”. Autores catarinenses: Lindof Bell, um bom poeta já falecido. Na verdade, eu sou um viciado em jornais e revistas. Não sei o que é Facebook, WhatsApp, não gosto de muita futilidade. Faz bem falar sobre futebol, sobre carros, mas não é só isso. Eu gosto de temas mais significativos. 

Aos 55 anos, ele conta que é feliz e sempre buscou encaminhar seus filhos no caminho da intelectualidade. 

- Eu ainda sou apaixonado pela minha mulher. Tenho grandes amigos aqui em Brusque. Aqui [na Câmara] é um ambiente muito harmonioso e a Câmara tem uma assessoria muito eficiente.  

Fonte: https://rc.fm.br/homes/page_noticia/id_33113/

O professor Reinaldo Cordeiro é autor de 26 pesquisas relacionadas ao resgate memorialístico e a temas vinculados à colonialização europeia no Vale do Itajaí-Mirim


SAIBA MAIS sobre Reinaldo Cordeiro, ACESSANDO AQUI !!






Maria Teresinha Debatin (Cadeira nº 8)
PATRONESSE: Cora Coralina
Tornou-se imortal em: 





Meu lado Divino...

Autora: Maria Teresinha Debatin 

Caminho sobre a linha do tempo; 

Piso firme tatuando as milhas vencidas.

Não quero que um vento qualquer apague as pegadas.

Quero que o júri encontre vestígios de mim e dos meus feitos, 

E que possam ser refeitas as partes que,

Priorizando o tempo fiz de qualquer jeito, sem qualidade, 

Economizando um tempo inútil, vaidade.


Caminho sobre a linha do tempo e penso:

Se Deus tivesse feito suas obras de qualquer jeito 

Que perda de tempo imensurável 

Teria sido sua busca de perfeição eterna.

No lugar do Paraíso prometido 

Na chegada e na partida,

O abismo como pano de fundo


O meu lado divino, é menos rígido com a linha reta;

Menos pretensioso - humano-perfeito.

Não me conta, mais suspeito 

Que meu lado divino sabe que minha metade humana

Alimenta um desejo inquieto, miragem

Como se girando o compasso, os traços retratassem

A face de DEUS em mim – em mim, sua imagem.




Maria Teresinha Debatin, atualmente com seis obras editadas, e outras duas iniciadas, dentre estas o Livro: "Três Reis e Um Mago, já com roteiro em andamento para virar um filme.
Imortal da Academia de Letras do Brasil Secção Brusque, onde ocupa a cadeira nº 8, tendo como patrona, Cora Coralina.
Acadêmica vitalícia da Academia de Contadores de História do Brasil, ocupante da cadeira nº 15 e madrinha da mesma academia. 
Membro licenciada da ALIFLOR - Associação Literária de Florianópolis. Autora do projeto: "Cem Cópias, Sem Custo" - transformado na Lei Estadual 15019 que permite ao Escritor Catarinense editar seus livros a custo zero e levar leitura de qualidade às escolas públicas.
Foi presidente da Fundação Catarinense de Cultura, diretora da CASAN, da Imprensa Oficial e do Arquivo Público do Estado de SC. Funcionária do BESC e Diretora da BESCOR - BESC corretora de seguros.
Formada em gestão de pessoas, gestão de negócios e capacitação gerencial pela Dom Cabral / UFSC. Numeróloga e cabalista com atendimento individualizado, oferece palestras, cursos e seminários.

Conheça a Biografia de TeresinhaACESSANDO AQUI !!








Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig
(Cadeira nº7)
PATRONO: Lindolfo Bell


Equilíbrio
Autora: Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig

No corre corre da vida
a pessoa fica perdida
ferida
desprovida
Loucura do homem
é o trabalho
ser produtivo
ser prestativo
ser para o outro
Falha o eu
sem olhar para si
O homem produz sem parar
Segue sem olhar
Mas para quê?
Mas para quem?
Equilíbrio no fazer
Equilíbrio é a chave


Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig ocupa a cadeira nº 7 da ALB - Brusque, tendo como patrono o poeta Lindolf Bell, o qual produziu a contracapa do seu primeiro livro. 
Suas pesquisas e produções focam os estudos sobre: alfabetização, ensino, aprendizagem e formação de professores; letramento na educação básica e nas engenharias. Escreveu seus primeiros poemas aos 14 anos e sempre que está com o coração cheio de emoção ainda escreve.
Conheça a Bibliografia de Otilia,  ACESSANDO AQUI !!










 
 Maria Glória Dittrich (Cadeira nº 6)
PATRONO: Henry Bérgson



A ESPIRITUALIDADE NATURAL NO CUIDADO INTEGRAL E A NEUROSE NOOGÊNICA
Autora: Maria Glória Dittrich 

RESUMO: Esta pesquisa teórica, fenomenológica, tratou do tema sobre espiritualidade natural e sua relação com o cuidado integral e os desafios da neurose noogênica. O objetivo geral foi compreender a concepção de espiritualidade natural no cuidado integral e os desafios da neurose noogênica. Dentro de hermenêutica fenomenológica, fazendo a conexão entre a intencionalidade, percepção, compreensão e descrição clara e distinta das reflexões críticas resultantes das categorias chave da pesquisa, se utilizou fontes primária e secundárias que abrangeram publicações impressas ou eletrônicas com foco em Frankl e Lukas,Tillich, Maturana e Dittrich. As categorias para a compreensão do objeto de estudo foram: espiritualidade natural, cuidado integral, ser humano e neurose monogênica. Os resultados mostram que na contemporaneidade o ser humano sente que perdeu o controle do ritmo do real em que vive, pois, o conhecimento tornou-se difuso e complexo e as relações alcançam um provisoriedade antes não vivida com tanta intensidade. Isso muito frequentemente o fascina, mas também o amedronta. Vive-se a provisoriedade do ser diante do outro, do fazer, do conhecer, do saber e do conviver. Esse novo ritmo tem impactos sobre a vida das pessoas, perturba o viver com qualidade de felicidade, especialmente com um sentido existencial que traz a razão do porquê viver diante do outro, da cultura, da natureza e do sentimento e percepção da transcendência. Quando o ser humano não consegue descobrir um sentido em sua vida e se frustra diante de suas vivências, essas frustações existenciais, ligadas a questão de princípios e valores no sentido do viver, são chamadas de frustações monogênicas. Tais frustações tem impactos na saúde da pessoa, as quais implicam na efetividade de um cuidado integral que considere o ser humano multidimensionalmente, complexo, emergente e dinâmico na sua forma de viver e conviver no mundo. O combate às frustrações e a falta de sentido de vida pode dar-se através das vivências de amor, sofrimento, trabalho e da criatividade como caminhos de descoberta de novas formas de ser e de significar a existência. 




Maria Glória Dittrich é graduada em Filosofia, mestre em Educação e doutora em Teologia. É professora e coordenadora do Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas e docente do curso de Enfermagem da Univali. Atua como artista plástica desde 1982. Sua obra está marcada pelo tema da metamorfose da vida, como processo de uma dinâmica criativa que incorpora os fluxos de energia vital como forma de expressar o amor criativo, sagrado, universal, na relação ainda entre caos e ordem, corrupção e geração. O trabalho remete a potência do ser na sua finitude e infinitude da vida. A autora é escritora e promotora de eventos culturais e científicos, e seu trabalho nas artes plásticas é marcado por várias exposições e premiações no Brasil e no exterior.


Conheça o currículo de Maria Glória Dittrich, ACESSANDO AQUI !!









 Gilberto Rau 
(Cadeira nº 4)
PATRONO:  Otacílio Schüler Sobrinho.



Gilberto e seu padrinho Germano Hoffmann

O Despertar da Consciência
Autor: Gilberto Rau 

(INTRODUÇÃO)

Como seres humanos deveríamos sempre lutar por uma sociedade mais justa, na qual todos pudessem, com dignidade, avançar na batalha da vida, vencer os obstáculos naturais e sociais, que muitas vezes impedem uma grande maioria da população de desenvolver e conquistar os seus humildes, mas nobres propósitos e ideais.
Cada dia mais se percebe, no contexto mundial, forças que procuram escravizar o homem. Os grupos opressores não têm interesse nem investem naqueles que procuram se dedicar na qualidade de vida do homem, procurando melhorá-lo espiritualmente e aperfeiçoá-lo, para alcançar seus sonhos, prepará-lo para ser um líder, um agente de transformação social, dedicado e comprometido com a construção de uma sociedade melhor em que se possa estabelecer a paz, a igualdade, a justiça social, a verdade e na qual todo o cidadão pudesse assegurar-se de condições para um futuro melhor.


Gilberto Rau nasceu em 04 de janeiro de 1956 na cidade de Brusque. Bisneto de imigrantes alemães, que vieram da cidade de Karlsbad e aqui chegaram em 22 de maio de 1865. Atividades culturais: músico amador, pratica sax tenor, escritor e membro da AMCLA. Obras publicadas: "A Livre Procura da Verdade"; "As Colunas Jônica, Dórica e Coríntia"; "Jerusalem Celeste"; "A Verdade"; "Educação e Cidadania"; "A Sábia Lição de Amós e O Prumo"; "O Despertar da Consciência" e outras - Livro publicado: "Vinte Anos Levantando Templos Às Virtudes".                             


Conheça a Biografia de GilbertoACESSANDO AQUI !!










 Marcos Eugênio Welter (Cadeira nº 2)
PATRONO: Affonso Eugênio Welter




Palácio Real da Suécia
Autor: Marcos Eugênio Welter



(Vindo da Noruega, onde Marlon, Maicon e Rodrigo participaram do Campeonato Mundial de Bicicross representando o Brasil.)

No outro dia, tomamos outro trem até Estocolmo, onde os três atletas vestiriam a camisa do Brasil, e nos dirigimos ao Palácio, que fica numa ilha e tem 550 quartos.
Nosso guia nos mostrou, inicialmente, uma sala em que havia os bustos dos que já foram reis ou rainhas da Suécia, depois outra sala onde estava montado o quarto da ex-Rainha: uma cama enorme, com um avancê por sobre a cama, almofadas enormes cor de cenoura, tudo muito convidativo. Noutra sala havia uma cadeira de cada século, era extraordinário.
Seguimos para uma sala onde estavam pintadas na parede as batalhas que a Suécia já teve. Era assim: no alto, o nome da batalha, depois o nome do comandante, em seguida a formação do seu exército, do outro lado a fortificação inimiga. Quando cheguei à quinta batalha, estava escrito Comandante Jöns Hansson. Eu me arrepiei, era o nome do meu bisavô. Naquele momento, eu me transformei em luz, meu corpo não existia, eu era pura energia, algo que eu nunca havia sentido na vida. Por via das dúvidas, tirei do bolso a cópia da carta que eu havia escrito para a Sua Alteza Real e vi que, de fato, o nome estava certo, aquele general era o meu bisavô. O guia do Palácio que nos acompanhava, falou:
- Sr. Welter, até eu estou emocionado, imagino o senhor.
Quando retornamos ao Brasil, meus filhos Maicon, Marlon e Rodrigo fizeram questão de estar juntos quando fomos visitar minha Avó, Maria Elfrieda Hansson Schubert que, carinhosamente, chamamos de Omi, aquela que é filha da cozinheira do Palácio Real e do Comandante do Exército da Suécia, e contar as maravilhas que havíamos visto em Estocolmo. A saudosa Omi, que hoje se viva estivesse, estaria com 110 anos, estava com suas longas tranças brancas, seus olhos muito azuis marejados de saudade e felicidade, abraçada pelos seus bisnetos, apreciando as fotos do magnífico lugar em que seus pais haviam vivido.
Tudo isso ocorreu, porque há cerca de uma ano, na praia, quando todos estavam entretidos com jogos e brincadeiras, eu havia ficado abraçado com minha querida Omi e perguntado dados de seus ancestrais.

Marcos Eugênio Welter é membro fundador e ocupa a cadeira de número 2 da Academia de Letras do Brasil secção de Brusque, desde 12/10/13.

Nasceu em Joinville SC no dia 6 de agosto de 1946. A partir dos 16 anos de idade sua habilidade em escrever fez com que  algumas de suas crônicas fossem publicadas no Jornal “A Notícia” De Joinville-SC.

Redigiu e publicou vários artigos nos jornais “Planeta Notícias”, ”A tribuna” e “Jornal O Município”  de Brusque-SC. Conhece 66 países. Fala Português Espanhol e Alemão.
 

Dentre as demais publicações listamos: –


“Bom Humor, Santo Remédio”, 

 “A Cura”.  

“20.000 Km pela América” .  

“O Caminho do Conhecimento”.  

“A Luz Que Está Em Nós Nos Guia”.   

“Fé, Esperança e Caridade”. 

 “O Resultado do Justo Equilíbrio entre o Material, o Moral e o Espiritual”.

“ALASCA VIA TERRA DO FOGO” – Livro narrando uma viagem fez de camionete, durante 180 dias, percorrendo 17 países.

Recebeu o Certificado de Membro do Circulo Universal Des Ambassadeurs De La Paix – Paris – França 14/11/2013.

Ocupa, na Academia de Letras e Artes Pela Paz, no Rio de Janeiro, a cadeira 48 da Patronímica Anita Garibaldi. 

Membro do Conselho Superior Internacional da Academia de Letras do Brasil.                                   
Sócio Honorário da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil - Pernambuco.                                       

 Imortal da Academia Luso Brasileira de Letras do Rio Grande do Sul. 


Conheça a Biografia de Marcos, ACESSANDO AQUI !!










Terezinha Andrade Viecelli (Cadeira nº 1)
PATRONO:  José Mauro de Vasconcellos.



Minha Brusque
Autora: Terezinha Andrade Viecelli 

Por meio de rios e picadas
Contornando a Serra do Mar
Pioneiros aqui chegaram
Chegaram para ficar

Apesar dos perigos
Que tinham que enfrentar
Resolveram que iriam esta terra colonizar

Quanto trabalho tiveram
Quantos aqui morreram
Devemos hoje o que somos
A estes bravos pioneiros

Oh, minha Brusque querida!
Que tanto orgulho me dás
Minha alma de poeta
Tem tanto para falar

Não sei se falo da beleza
Da serra
Deste vale a contornar
Ou do rio Itajaí-Mirim
Sempre correndo pro mar
Ou das flores multicores
Nossas ruas a enfeitar

Se falo da prefeitura
Com sua bela arquitetura
Se olho pra Igreja Matriz
Do Padroeiro São Luiz
Minha mente divaga
Diante de tanta beleza
Pareço até realeza
Por poder aqui morar

O Vale da Azambuja
Me convida a meditar
Com seu museu centenário
Que gosto de visitar

Casa Branca Brasileira
Estátua da Liberdade
Me faz conhecer a América
Sem nunca ter ido lá

Hotel Monthez
que à noite gosto de olhar
Pareço-me suspenso no ar

O Pavilhão da Fenarreco
Grande festa popular
E o turista por aqui chega
Pro nosso Chopp provar

Na abertura da festa
Quase que um lampejo
Parece que ainda vejo
Teu povo a desfilar
Povo bonito e ordeiro
Trabalhador e faceiro
Que veio para ficar

Descrevendo Brusque
Não posso deixar de citar
A Ponte Estaiada
A Praça do Sesquicentenário
A Arena de Esporte Monumental
E o Parque das Esculturas
Brusque tudo isso e muito mais
Para te homenagear

Nos setores metalúrgicos
Na tecelagem e fiação vejo o teu progresso
E me alegra o coração
Não sei como te chamar
Se a Capital da Pronta Entrega
Ou o Berço da Fiação

Quero te parabenizar
Pela limpeza das ruas
Pelo colorido das flores
Por seres a mãe de filhos trabalhadores


Terezinha Andrade Viecelli é natural de Alfredo Wagner SC e reside em Brusque há mais de 30 anos. Jornalista radialista desde 1978, escreveu para diversos jornais e é autora de 22 livros, sendo 11 destes infantis.
Primeira presidente da ALB de Brusque, ocupando a cadeira nº 1, recebeu o título de Embaixadora da Paz Mundial por seu trabalho voluntário em prol da cultura.
Conheça a bibliografia da Dona Terezinha Viecelli, ACESSANDO AQUI !!

Comentários

  1. Que bela iniciativa. O leitor tem aqui oportunidade de conhecer a obra, a autora e Acadêmia. Meus aplausos a está publicação

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