OS ENGENHOS DO VALE



Memórias de Henrique Pedro Zimmermann

“Em volume de produção, predominava o açúcar mascavo, seguido de aguardente. Houve uma época em que, em Gaspar, se contavam mais de seiscentos engenhos de açúcar e alambiques. Aliás, os alambiques sempre foram um complemento quase necessário para a exploração econômica dos engenhos de açúcar, pois a sua matéria-prima era quase exclusivamente o melaço que escoava do açúcar, que depois de condensado, era posto em grandes recipientes de madeira de fundo perfurado, donde vertia o melaço e escorria para os grandes cochos.”


“De começo de Abril até o mês de Setembro, nos engenhos, reinava uma grande atividade. Primeiro era a mandioca que era transformada em farinha; logo em seguida iniciava-se a moagem da cana de açúcar. Era uma temporada de atividade incessante, pois o trabalho dos colonos iniciava-se, normalmente, às quatro horas da manhã e eguia até a noite. Mas era uma segura fonte de renda a todos que se entregavam a esta atividade, porque tanto o açúcar como o aguardente e a farinha de mandioca encontravam boa aceitação nos mercados consumidores. A farinha de mandioca era completamente indispensável à alimentação diária dos colonos. 


Havia colonos que fabricavam centenas de sacas de açúcar, milhares de litros de aguardente e, também, centenas de sacas de farinha de mandioca. Daí a prosperidade econômica da maioria deles.”

Pesquisa: Robson Gallassini (in memoriam).
Bibliografia consultada:
BLUMENAU EM CADERNOS. Reminiscências. Blumenau, ano X, nº 03, março 1969.


MATERIAL NÃO PEDAGÓGICO.
APENAS DE ENTRETENIMENTO.
Os quadrinhos são meramente ilustrativos.
Para realizar pesquisas, consulte o ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL, ACESSANDO O LINK ABAIXO:

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