As Duas Primeiras Igrejas Matriz de Gaspar - Revista CARTUM GASPAR nº 06.

 



A PRIMEIRA IGREJA DE GASPAR

Antes da criação da Paróquia São Pedro Apóstolo, o primeiro templo católico da cidade era uma pequena igrejinha de madeira e barro, coberta com folhas de palmeira, que ficava na margem esquerda do rio Itajaí-Açu, na altura do Bairro Figueira (atual Rua Carlos R. Schramm), em 1850, erguida pelos colonos do Arraial do Belchior, sob a liderança de Frederico Guilherme Schramm.


A pequena igrejinha de madeira e barro na margem esquerda do rio Itajaí






Os fiéis que frequentavam essa capelinha, eram na maioria descendentes de portugueses, belgas e alemães. Segundo a história do município, os primeiros habitantes de Gaspar foram os índios botocudos, dizimados com o início da colonização, a partir do século XVII, quando chegaram na Região do Médio Vale do Itajaí os paulistas da Capitania de São Vicente, os quais trouxeram consigo muitos escravos, em busca de ouro e riquezas.

Com a chegada dos colonizadores europeus, os alemães (1835) e os italianos (1875), teve início o desenvolvimento da região. Com a elevação do povoado à categoria de freguesia em 1861, pe. Alberto Francisco Gattone tomou providências para a construção de um novo templo.


A SEGUNDA IGREJA DE GASPAR

Em 25 de Abril de 1861, foi criada a Freguesia de São Pedro Apóstolo, no local onde hoje fica a cidade de Gaspar. Com a criação da Paróquia de São Pedro Apóstolo, neste mesmo ano, assumiu o primeiro vigário: o Padre Alberto Francisco Gattone. 

Quando a capelinha da Margem Esquerda estava necessitando de reparos, ficou resolvido que seria construída uma nova, no morro (onde está a atual Igreja) que o Dr. Blumenau havia doado aos gasparenses, por documento particular de 02 de abril de 1857. 


Centro da freguesia de São Pedro Apóstolo, no início do século XX (óleo sobre tela de Élio Hahnemann)






A 1ª Igreja sobre o Morro (1867-1885) não deixou foto. Foi construída em madeira com telhas e tabicas. Media 62 palmos de comprimento, 40 de largura e 20 de altura. Tinha torre, sino, cruz e, nos fundos, o cemitério contendo os jazigos dos pioneiros que foram levados da antiga capelinha da Margem Esquerda, para o morro da matriz.

 Este Cemitério Católico, ali permaneceu por 75 anos, entre 1867 e 1942, quando foi transferido para o atual cemitério Municipal (Rua Barão do Rio Branco).

Padre Alberto Francisco Gattone, com autorização e financiamento do governo imperial, liderou os colonos e com dinheiro emprestado executou a obra.

Em 29 de junho de 1867, a Igreja foi inaugurada e em seguida, o Padre foi transferido para Brusque (nova paróquia), sendo substituído pelo Padre Zielinski, e deixando a dívida a ser quitada com os colonos de Gaspar, devido aos atrasos dos pagamentos governamentais.

A segunda Igreja deu lugar a um novo templo, o qual viria a ficar pronto em 1885.




Pesquisa: 

https://www.gaspar.sc.gov.br/secretaria-de-educacao/cultura/arquivo-historico/pagina-158002/morro-da-igreja/

Robson Gallassini (in memoriam)

– Arquivo H. D. Leopoldo Jorge Theodoro Schmalz/2022

– Baptista, Leda Maria – “Simplesmente Gaspar” – Nova Letra (Bl)- 1998


MATERIAL NÃO PEDAGÓGICO.
APENAS DE ENTRETENIMENTO.
Os quadrinhos são meramente ilustrativos.
Para realizar pesquisas, consulte o ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL, ACESSANDO O LINK ABAIXO:

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