Artefatos Coloniais - Revista CARTUM INTERATIVA nº 152
Cuidava-se da horta com enxada, rastelo, pá, etc., dos quais
se adquiria apenas a parte de metal, e o cabo do utensílio era preparado e
encaixado em casa. As tarefas de limpeza eram feitas com sabão caseiro, o chão
era varrido com vassoura de palha, e caso houvesse assoalho, ele era encerado,
utilizando-se um pano especial. Durante as atividades domésticas, o fogo era
mantido em brasa até que no momento da preparação do almoço fosse adicionado
mais lenha fazendo-o "pegar" novamente. Panelas de ferro ou outros
metais eram poucas, pois custavam muito caro. Mesma situação dos talheres. Não
existiam potes de plástico: apenas "gamelas"(espécies de travessas de
madeira). A dona de casa reservaria a tarde para trabalhos em seu
"terreiro" ou para as atividades de corte e costura, com suas agulhas
ou máquinas de costura movidas à força do pedal. Os chuveiros elétricos não
existiam, e o banho era de "canequinha" ou na banheira com água
aquecida na chaleira. O último membro da casa a fazer sua higiene era o mais
prejudicado, pois era obrigado a utilizar a água já turva devido ao banho de
todos os seus familiares. Ao apagar das luzes era hora de deitar na cama de
colchão de palha ou de molas, e posicionar o penico novamente abaixo dela.
(pesquisa: Carlos E. Michel)“Artefatos Coloniais” – A
Vida Cotidiana no Brasil Nacional, Org. Marilza Elizardo Brito, Centro de
Memória da Eletricidade, 2001.
SOALHEIRO, Bárbara. Como fazíamos sem... Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/invencoes-como-faziamos-433682.shtml
. Acesso em 29 out. 2014.
Entrevista com Doralice Michel. Em 25/10/2014.
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