O BARÃO E A COLÔNIA ITAJAHY - Revista CARTUM nº 139


Na corte do Brasil Imperial, em Petrópolis, no ano de 1860, o imperador D. Pedro II discute sobre a criação de uma colônia no sul do Brasil.
Pensa-se em uma colônia de imigrantes europeus, mais especificamente alemães, pois os camponeses alemães eram considerados de boa conduta e dedicados ao trabalho na terra.


O objetivo da colonização era povoar para desenvolver a região, até então considerada um “vazio Demográfico”, pois eles não consideravam os índios. Outro era colonizar para defender o território que ficava nas proximidades da tríplice fronteira. E outra era uma tentativa de manipular a etnia da população brasileira através da imigração.

Bandeira do Brasil Imperial.

Dom Pedro II, idealizador da colonização no sul do país.











O Barão vivia em Petrópolis desde 1825. Era um militar membro do Corpo de Engenheiros. Em Petrópolis foi professor e vice-diretor do Colégio Calógeras. Em 1855 vamos encontrá-lo associado à Sociedade de Agricultura e Indústria. Em 1860, é escolhido para assumir a direção da Colônia que estava sendo criada. Quando chegou às terras onde seria instalada a colônia nada havia sido feito, era tudo mato. Somente a demarcação das terras, mais nada.

Na época se discutia a imigração como uma alternativa à escravidão. A ideia era o fim gradual do trabalho escravo e a introdução de imigrantes. Na colônia era proibido ter escravos. Apostava-se no modelo da pequena propriedade de policultura familiar como forma de desenvolver a região. Aos imigrantes prometia-se terra, coisa que estava em falta na Europa. Além do mais, apregoava-se que o clima por estas bandas era mais adequado a uma colônia de imigrantes europeus, pois era mais fria do que as demais áreas do país. (acho que não tinham passado o verão por aqui!)
Pesquisa: Robson Gallassini (in memoriam)

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