LIMPANDO O TERRENO - Revista cartum Nº 139



Logo depois da chegada, na margem direita descendo o rio, próximo do local onde está a Sociedade Bandeirantes, os colonos iniciam os trabalhos de limpeza do terreno. A linda colônia começa, porém não tem nada feito ainda, tudo está por construir. O Barão segue com os homens para inspecionar o terreno. Começam a construir os barracões e abrir as picadas. Os maiores empecilhos são os mosquitos, áreas alagadas e úmidas; cobras e aves.


Os colonos passam a limpar o terreno para poder construir e plantar. Derrubam o mato, esperam três dias para poder queimar, mas o mau tempo do mês de agosto não permite (chovia bastante naqueles primeiros dias, segundo o Barão). Logo depois chega a segunda leva de imigrantes, debaixo de muita chuva. Mais 139 colonos... Imagine a bagunça! Alguns passam mal e são tratados pelo Dr. Eberhardt (era químico com curso de medicina). Os 15 soldados presentes estão ali para defesa frente aos indígenas. Muitos são mulatos e negros. Nada de índios aparecerem, pois ainda é inverno.


Pesquisa: Robson Gallassini (in memoriam).

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