SAIBA MAIS sobre a Dopamina - Revista CARTUM INTERATIVA nº 185.

Trata-se de um importante neurotransmissor produzido pelo nosso sistema nervoso, associado a sensação de prazer, que em questão de segundos afeta todo o funcionamento do nosso organismo, gerando consequencias em nossa estrutura corpórea, sendo produzida em determinadas circunstâncias, que nos fazem inconscientemente querer repetí-las, para obter a mesma sensação de satisfação novamente.


Ela atua no sistema nervoso central dos mamíferos, estando relacionada, por exemplo, com momentos de humor e de prazer.

Ocorre intensa produção de dopamina em momentos de entusiasmo, como ao executar tarefar que fazemos bem (um belo gol no futebol, um tubo perfeito no surf, uma manobra ousada no skate, etc, especialmente quando somos reconhecidos pelos demais).

Em geral, ocorre também em momentos felizes e atividades corriqueiras que nos geram prazer. A dopamina potencializa o sentimento de prazer, nos fazendo querer repetir essa atividade com mais frequencia.

Quando falamos que uma substância é um neurotransmissor, estamos dizendo que ela funciona como um mensageiro químico, levando a informação de um neurônio para uma célula receptora. 

Vale destacar que a dopamina só foi assim considerada a partir da década de 1950.


Características

Fórmula estrutural

A dopamina faz parte da família das catecolaminas, que, por sua vez, são formadas basicamente por um catecol (3,4-di-hidroxibenzeno), o qual está conectado por uma ponte etil a um grupo amina.




Observe atentamente a fórmula estrutural da dopamina, um importante neurotransmissor.


Onde é produzida?

A dopamina é sintetizada no citoplasma dos chamados neurônios dopaminérgicos a partir de um aminoácido: a tirosina, a qual é inicialmente convertida em L-dopa por meio da ação da tirosina hidroxilase. Posteriormente, a L-dopa é convertida em dopamina por meio da ação da L-aminoácido aromático descarboxilase.

Após ser produzida, a dopamina é transportada dentro de vesículas. A liberação da dopamina envolve um processo de exocitose, ou seja, a dopamina é liberada por meio de vesículas que se fundem à membrana plasmática da célula e liberam o neurotransmissor para fora. Veja a figura a seguir:


Função da dopamina

Sabe-se que esse neurotransmissor está envolvido com processos como controle motor, cognição, compensação, prazer, humor e algumas funções endócrinas, além de ser precursora de outros neurotransmissores: a norepinefrina e a epinefrina (adrenalina).

A dopamina também está relacionada com a estimulação da excreção renal de sódio, supressão da liberação de aldosterona, relaxamento do esfíncter esofágico e retardo do esvaziamento do estômago. 

Estudos recentes também revelaram que essa substância possui papel no que diz respeito a problemas como a esquizofrenia e a doença de Parkinson. 


A dopamina está relacionada com o chamado sistema de recompensa, que é um circuito neuronal no cérebro que influencia diretamente as nossas emoções. Esse sistema garante a motivação para realizar certas atividades, como a sensação de felicidade quando comemos ao ter fome. 

Ocorre produção de dopamina em momentos de entusiasmo, como ao executar tarefar que fazemos bem (um belo gol no futebol, um tubo perfeito no surf, uma manobra ousada no skate, etc, especialmente quando somos reconhecidos pelos demais).

Quando os neurônios desse sistema são ativados, eles liberam a dopamina em regiões específicas do cérebro, causando o aumento da sensação de prazer.


Níveis reduzidos de dopamina estão associados a várias condições de saúde, incluindo depressão, esquizofrenia e psicose. Por outro lado, altos níveis de dopamina podem causar agressividade e dificuldade em controlar impulsos, além de estar relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e ao vício.


Uma das explicações para a ocorrência de esquizofrenia são alterações nas rotas neuronais que usam dopamina como neurotransmissor. Esse transtorno é provavelmente decorrente de níveis elevados ou então desregulados de dopamina no cérebro. Diante disso, o tratamento para esquizofrenia inclui fármacos que bloqueiam os receptores de dopamina.


O Parkinson causa a morte de neurônios no mesencéfalo, os quais são responsáveis pela liberação de dopamina. Essa doença está relacionada diretamente, portanto, com esse importante neurotransmissor.

Atualmente todos os tratamentos de Parkinson visam a remediar os sintomas, ou seja, não são capazes de curar o paciente, e baseiam-se no restabelecimento das quantidades adequadas de dopamina no cérebro.

Fonte:

(Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos)

 https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dopamina.htm

https://rubenscury.com.br/blog/qual-e-a-funcao-da-dopamina-no-organismo/

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/dopamina.htm


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