BRUSQUE ONTEM - A infância de Aldo Krieger - Revista CARTUM INTERATIVA nº 165



Aldo Krieger nasceu em Brusque no dia 05 de julho de 1903 e foi o primeiro filho do casal Gustavo e Adelaide Krieger. Aldo seguiu a profissão do pai: tornou-se alfaiate. Porém, foi a música que o encantou. Aos sete anos começou seu aprendizado formal de música. Músico das serestas e festas locais, Aldo embalou muitas festas. 

Ao longo de sua vida, muitos foram os seus feitos: em 1929, criou a Jazz Band América; em 1951 fundou o Orfeão Juvenil “Amadeus Mozart”; e em 18 de novembro de 1954, promoveu a instalação do Conservatório de Música de Brusque. 

Dentre as suas obras constam o Hino do Centenário de Brusque, convertido anos depois em Hino de Brusque e o Hino do Colégio Cônsul Carlos Renaux, além de várias outras composições.


Muito cedo iniciou-se na música, arte que muito além de uma paixão, de uma profissão, tornar-se-ia uma missão de vida. 

Aos sete anos, começou seu aprendizado de música com o professor alemão Reinhard Graupner, tocando bandoneon. 

Aos oito anos já era escalado para acompanhar e substituir o professor nas músicas que animavam o cinema mudo. Na adolescência, já dominava a execução do bandoneon, violino, violão, clarinete e saxofone. 

No entanto, o menino franzino que tocava sentado sobre uma caixa de sabão, fazia, com sua música, a alegria dos espectadores do cinema, mas não agradava de todo sua mãe. 

Como filho mais velho, Aldo devia servir de exemplo para os demais irmãos. Mal tinha quatorze anos e já era convidado a tocar aqui e acolá, acompanhando conjuntos em saraus e serenatas.



 Como os demais irmãos, aprendeu com o pai o ofício da alfaiataria, o qual exerceu ao lado da família até 1923. Foi balconista das Lojas Renaux, entre outros empregos. 

Mas, por mais que se esforçasse com outras ocupações, Aldo conservava em seu pensamento a música como um bem maior, o “dó-ré-mi” acabava sempre por lhe falar mais alto.

Paralelamente às suas demais ocupações, Aldinho funda com seus irmãos (Érico, Axel e Nilo) um conjunto para tocar no cinema mudo, o que era um grande negócio, uma vez que naqueles tempos Brusque contava com três salas de cinema (Cine Ideal, Cine Coliseu e Cine Real).  

Com um grupo de amigos cria o “Conjunto Serenata” que, segundo o próprio Aldo “tinha o poder de encantar com venenosos filtros, a fantasia das moças e o coração das damas”.

Pesquisa: Robson Gallassinni (in memorian)




 

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